• O projeto Interreg Poctep Green Gap desenvolverá 7 projectos-piloto de demonstração de infra-estruturas verdes, com o Instituto de Estudos do Território a desenvolver um no Baixo Miño.
• Este projeto de cooperação transfronteiriça, financiado pelo FEDER, tem como parceiros a Diputación de Ourense, a Universidade de A Coruña, o Concello de Pontevedra, a Fundação CEERM, a Câmara Municipal de Paredes de Coura, a Câmara Municipal de Guimarães, a Universidade do Minho, o Laboratório da Paisagem de Guimarães, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).

María Ángeles Vázquez Mejuto, Segunda Vice-Presidente e Ministra Regional do Ambiente, Território e Habitação, presidiu à cerimónia de lançamento do projeto Green Gap em Santiago de Compostela. O projeto, apoiado pelo Programa Interreg VI A Espanha-Portugal (POCTEP) 2021-2027, aborda as infra-estruturas verdes como uma ferramenta para promover a conservação do ambiente e a consecução de territórios resilientes às alterações climáticas na zona transfronteiriça da Galiza e do Norte de Portugal.

Durante o seu discurso, a Segunda Vice-Presidente anunciou o compromisso da Xunta de continuar a promover o desenvolvimento territorial sustentável e anunciou que a Estratégia Galega para as Infra-estruturas Verdes será aprovada em 2024.

Durante o dia, as diferentes actividades e acções que compõem o projeto foram apresentadas com a intervenção dos parceiros do projeto. Para além de apresentar os 7 projectos-piloto de infra-estruturas verdes a realizar, foi destacado o papel da Escola Galaico-Portuguesa de Formação em Infra-estruturas Verdes como como instrumento facilitador da formação, informação e sensibilização neste domínio, com especial incidência aos municípios, que a Xunta de Galicia lançará em colaboração com os outros parceiros em 2024. Também foi destacado o trabalho que será realizado para facilitar o desenho de,Estratégias Locais de Infra-estruturas Verdes por parte dos municípios.

Durante a conferência, foi também debatido o papel das administrações locais na promoção das infra-estruturas verdes e o seu papel como instrumento de recuperação da biodiversidade e de adaptação às alterações climáticas, tudo isto num contexto em que a União Europeia pretende dar um impulso decisivo através do futuro Regulamento sobre a Restauração da Natureza e em que a relação positiva entre a manutenção da biodiversidade e dos ecossistemas e a saúde humana é cada vez mais evidente. A relação positiva entre a manutenção da biodiversidade e dos ecossistemas e a saúde humana é cada vez mais evidente. Para o efeito, o evento contou com a a participação de vários especialistas, como Tomás Fernández-Couto, Subdiretor Geral de Espazos Naturais de la Consellería de Medio Ambiente, Territorio e Vivenda; Jorge Blanco, Diretor Adjunto de Promoção Rural Internacional e Inteligente da Agader; Mário Gabriel dos Santos, Mário Gabriel dos Santos, investigador da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e Javier Sanz, docente e investigador em Direito do Ambiente da Universidade da Corunha.

Este projeto inovador que agora se inicia é um passo decisivo para tornar o Poder Local um agente ativo na regeneração ambiental e na melhoria ecológica dos espaços verdes, incorporando soluções baseadas na Natureza e permitindo a concretização de uma paisagem transfronteiriça resiliente aos efeitos das alterações climáticas.