Projetos Piloto

01

Renaturalização e reabilitação da Ribeira da Agrela em Guimarães

Renaturalização e recuperação da ribeira da Agrela, com o objetivo de favorecer a regeneração das zonas próximas do curso fluvial na sua passagem por zonas urbanas e rurais.

Projeto Piloto 1

Localização e Extensão

O projeto abrange uma área total de 41,6 hectares, ao longo de 9 quilómetros, desde a histórica zona arqueológica de Citânia de Briteiros até o Parque de Lazer da Praia Seca, integrando tanto ambientes urbanos quanto naturais.

Problemas a Resolver

  1. Implementar planos de controle e gestão para espécies exóticas invasoras.
  2. Vulnerabilidade do espaço fluvial às mudanças climáticas.
  3. Presença de espaços não permeáveis nas proximidades da linha d'água.
  4. Degradação da margem fluvial e baixa qualidade ambiental em áreas industriais.

Objetivos a Alcançar

  1. Incrementar a vegetação autóctone ribeirinha e os serviços ecossistémicos.
  2. Reabilitar e recuperar o ambiente do leito fluvial.
  3. Favorecer a resiliência às mudanças climáticas do ambiente.

Intervenções a Realizar:

Foram selecionadas seis áreas altamente degradadas para realizar uma intervenção prioritária, com o objetivo de melhorar a integridade ecológica e mitigar o risco de inundações e cheias.

Subações Planejadas:

  1. Aumento do espaço fluvial, recuperação e naturalização das áreas húmidas em áreas industriais, permeabilização de áreas pavimentadas e impermeabilizadas próximas ao leito fluvial.
  2. Criação de uma floresta de galeria nas margens do rio, incorporando espécies arbóreas e arbustivas ribeirinhas.
  3. Eliminação de espécies exóticas invasoras no leito fluvial, utilizando métodos manuais que não coloquem em risco as espécies arbóreas e arbustivas autóctones.
  4. Revegetação em terrenos baldios através do plantio de espécies florestais autóctones, criando pequenas florestas que contribuam para a diversidade arbórea e arbustiva em áreas adjacentes ao córrego.
  5. Recuperação, adequação e aumento da vegetação em áreas florestais, formando um espaço natural de lazer e garantindo a conservação dos valores ecológicos da área.
  6. Melhoria e adaptação da rede de trilhas existentes para conectar o património natural e cultural presente no ambiente.

Parceiro: Câmara Municipal de Guimarães

02

Melhoria ecológica da área natural do Taboão no rio Coura. Paredes de Coura

Melhoria ecológica e promoção da biodiversidade na envolvente do Rio Coura, nomeadamente na zona da Praia do Taboão, valorizando a biodiversidade autóctone presente na zona e melhorando o funcionamento ecológico do leito do rio.

Projeto Piloto 2

Localização e extensão

O projeto abrange um dos habitats mais valiosos de Paredes de Coura, o ambiente em torno da praia fluvial de Taboao, Rio Coura, com áreas de especial valor paisagístico e ecológico.

Problemas a Resolver

  1. Existência de infraestruturas sobre o espaço fluvial e presença de uma ampla superfície impermeabilizada, que dificulta a drenagem das águas.
  2. Diminuição da seção do rio, que favorece a concentração de água, inundando suas margens.
  3. Elevada concentração e pressão antrópica, devido à concentração de infraestruturas.
  4. Presença de espécies exóticas invasoras.
  5. Presença de elementos que limitam a continuidade fluvial do Rio Coura.
  6. Episódios de contaminação pontual no Rio Coura.

Objetivos a alcançar

  1. Melhoria ecológica e fomento da biodiversidade no ambiente rural do Rio Coura.
  2. Adaptar o ambiente aos efeitos das mudanças climáticas, aumentando sua resiliência e promovendo a biodiversidade local.
  3. Potencializar o ecossistema ribeirinho existente, bem como a melhoria ecológica e paisagística do ambiente natural.

Intervenções a realizar

O projeto incorporará um design de paisagem resiliente aos efeitos das mudanças climáticas, bem como o uso social do espaço, garantindo o equilíbrio e a conservação dos valores naturais do espaço.

Subações planejadas

  1. Permeabilização do ambiente na Praia do Rio Taboão.
  2. Melhoria ecológica através do controlo de espécies arbóreas, arbustivas e herbáceas exóticas no leito do rio.
  3. Redução da pressão antrópica através da recuperação das vias tradicionais de acesso ao rio, na zona da praia fluvial de Taboão.
  4. Implementação de soluções baseadas na natureza para a regeneração e melhoria ecológica da floresta de galeria ribeirinha associada ao leito.
  5. Requalificação do curso do Rio Coura e proteção de suas margens.
  6. Restauração paisagística da antiga Estação de Tratamento de Águas Residuais de Formariz.
  7. Sensorização e monitoramento da qualidade da água do rio Coura, a fim de controlar as águas fluviais.

Parceiro: Câmara Municipal de Paredes de Coura

03

Recuperação ambiental nas imediações da barragem de As Conchas, Muiños

Restauração ecológica e melhoria da biodiversidade na zona de confluência do rio Limia com a barragem de As Conchas, no município de Muíños, província de Ourense.

Projeto Piloto 3

Localização e extensão

O âmbito de atuação abrange uma superfície total de 46,18 ha, incluindo os terrenos de três comunidades de montes diferentes: CMVMC de Pazos, CMVMC de Tourós e CMVMC de Corredoira.

Problemas a resolver

  1. Vulnerabilidade do espaço aos efeitos das mudanças climáticas.
  2. Presença de espaços naturais degradados.
  3. Necessidade de aumentar a cobertura arbórea nas áreas já repovoadas com baixa diversidade de espécies.
  4. Aumento do uso social e do gozo público, reforçando a conservação dos valores ecológicos do espaço.

Objetivos a alcançar

  1. Aumento e conservação da biodiversidade local.
  2. Criação de bosques, assim como a melhoria dos habitats para a pequena fauna local.
  3. Melhoria ambiental do espaço natural no âmbito rural.

Intervenções a realizar

Reforço e restauração da biodiversidade nativa, bem como a melhoria ecológica dos espaços húmidos e da foz de riachos. Bem como, o fomento do uso social do espaço, aumentando a sua valorização social e gozo público.

Sub-ações planeadas

  1. Aumento da estrutura arbórea através da criação de bosques.
  2. Reforço da vegetação nativa nas margens do reservatório, a fim de aumentar a qualidade ambiental do entorno.
  3. Inclusão de espécies frutíferas, incluindo espécies como cerejeiras ou peras bravas, utilizando variedades locais.
  4. Promoção e conservação de espécies de fauna nativa do espaço.
  5. Aumento da vegetação herbácea.
  6. Inclusão de lagoas para anfíbios no entorno da foz do rio Limia.
  7. Consolidação da trilha pedestre de uso público ao longo da margem do reservatório.
  8. Elaboração e colocação de painéis informativos e marcos, integrados na paisagem.
  9. Inclusão de um circuito biossaludável ao longo da trilha.

Parceiro: Diputación de Ourense

04

Melhorar os valores paisagísticos e a resiliência às alterações climáticas

Ações para reduzir os impactos paisagísticos nas margens do rio Minho, melhorando a biodiversidade e a conetividade ecológica da paisagem.

Projeto Piloto 4

Localização e extensão

O âmbito de atuação abrange o espaço de borda dos municípios transfronteiriços de A Guarda, O Rosal e Tomiño.

Problemas a resolver

  1. Vulnerabilidade do âmbito aos efeitos das mudanças climáticas. Sendo um ambiente natural em que convergem as dinâmicas fluviais e marítimas, e de alta qualidade ambiental e ocupação urbana que requer medidas para a adaptação do ambiente aos efeitos das mudanças climáticas.
  2. Presença de infraestruturas de telecomunicações obsoletas e redes aéreas em zonas de alta fragilidade visual.
  3. Existência de espécies exóticas invasoras, que ameaçam a biodiversidade local.
  4. Necessidade de correção paisagística num âmbito altamente vulnerável e de grande importância ambiental, paisagística e cultural.

Objetivos a alcançar

  1. Melhorar a resistência às alterações climáticas.
  2. Reforço da biodiversidade e da conetividade ecológica.
  3. Reforçar os valores culturais e recreativos da zona.

Intervenções a realizar

Ações de melhoria paisagística e de correção dos impactos.

Sub-ações planejadas

  1. Promoção e conservação da biodiversidade através da restauração ambiental de ecossistemas degradados, incluindo a eliminação de espécies exóticas invasoras, e substituição destas por espécies nativas.
  2. Aumento da multifuncionalidade dos espaços, garantindo e promovendo os valores ambientais, paisagísticos e culturais do espaço.
  3. Inclusão de outras ações complementares orientadas à correção de dinâmicas paisagísticas indesejáveis.

Parceiro: Instituto de Estudos do Territorio

05

Gestão sustentável das faixas de defesa da floresta primária na área da Rede Natura "Corno do Bico" através do pastoreio preventivo. Muros de Coura

O projeto visa aumentar o valor do espaço natural, bem como o seu potencial e a valorização dos serviços ecossistémicos que fornece. Além disso, visa demonstrar os benefícios ambientais da gestão sustentável das florestas.

Projeto Piloto 5

Localização e extensão

A área de atuação ocorrerá na Paisagem Protegida de Corno de Bico (PPCB), localizada no município de Paredes de Coura, caracterizada por uma alta diversidade de comunidades e espécies florestais.

Problemas a resolver

  1. Vulnerabilidade do habitat, cujas principais ameaças são as perturbações humanas causadas pelas atividades recreativas e de lazer e a construção de infraestruturas, a expansão de espécies exóticas e a densificação do sub-bosque, implicando na degradação do habitat.
  2. Risco de incêndios no território, aumentado pelos efeitos das mudanças climáticas.
  3. Possibilidade de potencializar a atividade económica por meio da inclusão de pastoreio na gestão sustentável do espaço.

Objetivos a alcançar

  1. Alcançar a quantificação, acompanhamento, monitoramento e avaliação dos benefícios associados à biodiversidade e aos serviços ecossistémicos dos espaços naturais locais.
  2. Promover intervenções que ajudem a reduzir os efeitos das mudanças climáticas (incêndios florestais) por meio de soluções baseadas na natureza.
  3. Aumentar ferramentas inovadoras na gestão sustentável do território.
  4. Aumentar os serviços ecossistémicos do âmbito.
  5. Revalorizar os serviços ecossistémicos no âmbito.

Intervenções a realizar

Através de um programa permanente de sustentabilidade ecológica numa área de relevância paisagística de alto valor natural, pretende-se demonstrar o benefício ambiental da gestão florestal sustentável por meio de técnicas de baixo impacto ou baixas emissões de carbono em ecossistemas vulneráveis.

Sub-ações planeadas

  1. Adaptação do espaço selecionado como área piloto para pastoreio como fórmula de gestão do espaço, incluindo as intervenções que limitem a área de atividade.
  2. Implementação do programa de pastoreio preventivo para a gestão sustentável do espaço natural.
  3. Inclusão de ações complementares, que permitam a melhoria dos pastos por meio de correções do solo e semeaduras adequadas.

Parceiro: Câmara Municipal de Paredes de Coura

06

Criação de faixas de vegetação autóctone em povoamentos florestais contínuos de espécies pirofíticas em bosques vizinhos em Pontevedra

Propõe-se a redução da vulnerabilidade ao fogo dos povoamentos contínuos de espécies pirofíticas através da criação de faixas de vegetação autóctone que quebram a sua continuidade florestal e funcionam como corta-fogos naturais.

Projeto Piloto 6

Localização e extensão

A área de atuação está localizada em parte dos terrenos da comunidade de montes de Verducido, abrangendo uma área total de 10,35 ha.

Problemas a resolver

  1. Presença de espécies arbóreas exóticas e invasoras, evidenciando a necessidade de reforçar o plantio de árvores nativas.
  2. Vulnerabilidade do espaço florestal e do núcleo rural de Verducido ao risco de incêndios florestais, agravada pela presença de espécies exóticas de caráter pirofítico.
  3. Necessidade de aumentar a estrutura arbórea no conjunto.
  4. Possibilidade de aumentar a valorização, bem como o uso social e o gozo público.

Objetivos a alcançar

  1. Reduzir a vulnerabilidade do ambiente natural aos incêndios florestais.
  2. Implementação de faixas de vegetação nativa na área.

Intervenções a realizar

Ações que contribuem para conservar e promover a biodiversidade nativa, formando infraestruturas verdes orientadas para a luta contra os incêndios florestais, cuja frequência e virulência estão aumentando como consequência das mudanças climáticas, bem como da composição florestal da montanha.

Sub-ações planeadas

  1. Identificação e estudo das massas de eucalipto e de outros condicionantes, permitindo determinar o local mais adequado para a implementação das futuras faixas de vegetação nativa.
  2. Eliminação e remoção de espécies exóticas de caráter pirofítico.
  3. Plantio e repovoamento das faixas liberadas de espécies pirofíticas com espécies nativas adequadas ao local.
  4. Realização dos trabalhos de manutenção após o plantio das faixas de vegetação florestal nativa.

Parceiro: Câmara Municipal de Pontevedra

07

Valorização da biodiversidade e redução do risco de incêndio na Rota da Biodiversidade. Guimarães

O projeto pretende contribuir para a prevenção e combate aos incêndios florestais através da criação de uma linha de defesa da floresta baseada na recuperação ambiental e no reforço da floresta autóctone ao longo da Rota da Biodiversidade, que funcionará como barreira corta-fogo.

Projeto Piloto 7

Localização e extensão

O âmbito de intervenção do projeto inclui um conjunto de terrenos baldios localizados ao longo de 4 km, entre a Avenida Rio de Janeiro e o Santuário da Penha, marco paisagístico, natural e cultural de Guimarães.

Problemas a resolver

  1. Existência de terrenos atualmente desmatados e, consequentemente, degradados e com mínima qualidade ambiental.
  2. Vulnerabilidade do espaço ambiental ao risco de incêndios.
  3. Presença de espécies arbóreas e arbustivas exóticas e invasoras.
  4. Necessidade de aumentar a estrutura arbórea do conjunto.
  5. Aumentar a valorização, bem como o uso social e o gozo público, consolidando a conservação dos valores ecológicos do espaço.

Objetivos a alcançar

  1. Contribuir para prevenir e combater os incêndios florestais, agravados pelas mudanças climáticas e pela presença de espécies não nativas no território.
  2. Aumentar os serviços ecossistêmicos promovendo a biodiversidade nativa ribeirinha.

Intervenções a realizar

Será realizada a reflorestação dos terrenos baldios adjacentes à Rota da Biodiversidade existente, a fim de diminuir a vulnerabilidade da área de intervenção ao risco de incêndios e, complementarmente, conservar e promover a biodiversidade nativa.

Sub-ações planeadas

  1. Eliminação das espécies exóticas de caráter pirofítico presentes na área de intervenção.
  2. Aumento da estrutura arbórea por meio da criação de bosques, a fim de melhorar ecologicamente o espaço natural e aumentar a biodiversidade nativa, serão criados pequenos bosques, incluindo espécies arbóreas e arbustivas locais.
  3. Promoção da criação de novos habitats naturais, impulsionando a conectividade ecológica no território.
  4. Consolidação da conservação dos valores ecológicos do espaço com o seu uso e gozo público.

Parceiro: Câmara Municipal de Guimarães